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Vereador reclama da “falta de cuidado” com a Praça da Bandeira, em Flores da Cunha

Claudimir Kremer Alemão apresentou fotos sobre a grama alta, sujeira e problemas nas calçadas
(Foto: MDB, divulgação)

O vereador Claudimir Kremer Alemão (MDB) solicitou melhorias e mais cuidado com a Praça da Bandeira, em Flores da Cunha. Durante a sessão ordinária desta segunda-feira (20), o parlamentar apresentou diversas fotos do espaço de lazer, reclamando da sujeira, do mato alto e desníveis nas calçadas.

— É uma situação precária. Imagine pessoas idosas com mobilidade reduzida, as crianças, qualquer pessoa que frequente este local, pode acontecer um acidente. Bancos quebrados e calçadas levantadas (demonstram que) precisa que sejam feitos reparos. Nossa praça central, que seria um espaço para lazer, acaba virando uma preocupação — opinou.

Alemão destacou a falta de roçada, incluindo a vegetação que cresce entre a calçada. Sujeira em bancos e mesas também foi mostrado nas fotos.

— A vegetação está alta, encontramos lixo espalhado, locais que o pessoal senta estão sujos, precisa ter um cuidado maior. Turistas vem e a primeira coisa que vão olhar é a praça, e irão encontrar esta péssima qualidade, lixo, mato crescendo, é necessário que se faça a roçada e as limpezas. A Praça é um ponto turístico — ressaltou.

O vereador ainda citou os brinquedos para as crianças. A sugestão é que seja feito um piso emborrachado, igual a praça inclusiva do bairro São José. Esse intuito de fazer os brinquedos mais inclusivos na Praça da Bandeira já foi anunciado pelo prefeito César Ulian justamente durante a apresentação oficial da praça localizada no bairro São José.

— Crianças com dificuldade de mobilidade não conseguem acessar essa cancha de areia. Também podemos falar das alergias. Poderíamos fazer um parquinho com mais condições. Pedimos que o Executivo avalie estas melhorias que a comunidade tanto nos pede — concluiu o emedebista.

Vereador reclama de “materiais de pouca durabilidade”

O vereador Diego Tonet (PP) assumiu a tribuna logo após Alemão e decidiu rebater a manifestação do emedebista. Apesar de concordar que “algumas” melhorias são necessárias, o progressista questionou a elaboração na praça.

— Acredito que algumas melhorias são, sim, bem-vindas e necessárias e cabe a nós, também, pontuarmos. Mas, a praça foi inaugurada em 2016, não tem uma década, com mais de R$ 2,5 milhões de investimento. Acho que todo mundo sabe que uma raiz de árvore cresce e vai empurrar uma calçada para cima. Quando fazemos uma obra, tem que prever. Se aquela árvore não está adequada para aquela praça, se faz um paisagismo novo, se busca uma outra árvore — opinou.

Como é comum nos debates entre PP e MDB, Tonet direcionou sua crítica a gestão do prefeito anterior, Lídio Scortegagna.

— Faltou um pouco de planejamento ali atrás, na execução desta obras. Tiveram alguns materiais utilizados que, ao meu ver, tiveram pouca durabilidade. Falo porque eu mesmo já caí com o pé numa daquelas grelhas de drenagem que são feitas de cimento e, agora, já foram substituídas, em alguns lugares, por (grelhas) de metal. Poderiam ter sido feitas de metal desde início. É fácil criticar — concluiu o progressista.

O que diz a Prefeitura

Sobre as manifestações do vereador Alemão, a Prefeitura de Flores da Cunha divulgou uma nota na tarde desta terça-feira (21). Leia na íntegra:

“A Prefeitura informa que foi realizada roçada na Praça da Bandeira na tarde desta terça-feira, dia 21. Com as altas temperaturas, a grama cresce mais rapidamente, por isso o serviço passará a ocorrer com maior frequência. Em relação aos reparos, a empresa responsável pela manutenção já está contratada e os serviços serão executados nos próximos dias”. 

Chafariz desativado

Vale lembrar que, na sessão do dia 23 de junho, o suplente de vereador Oscar Francescatto (PL) já havia feito uma indicação sobre o chafariz da Praça da Bandeira, que está desativado. Na ocasião, a Prefeitura respondeu que o chafariz estava “temporariamente desligado, passando por manutenção e troca de componentes queimados”. A intenção era que o funcionamento fosse retomado assim que o conserto fosse concluído. Três meses depois, o chafariz continua desativado.

(Foto: MDB, divulgação)
(Foto: MDB, divulgação)
(Foto: MDB, divulgação)
(Foto: MDB, divulgação)

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