O serviço prestado pela Corsan/Aegea foi novamente criticado na Câmara de Vereadores de Flores da Cunha, inclusive com pedidos para a realização de uma nova audiência pública para cobrar explicações da concessionária. As palavras mais contundentes vieram do vereador Claudimir Kremer Alemão (MDB):
— Nós recebemos, e acredito que sejam todos os vereadores, várias ligações sobre a péssima qualidade que a empresa está prestando para os nossos florenses. É uma preocupação. Os trabalhadores chegam em casa para tomar seu banho, tomar seu café, e não tem água. O que a Corsan veio fazer em Flores da Cunha? — questionou.
Alemão prosseguiu afirmando que os bairros mais afetados pela falta de água são o União e São José.
— Chegam em casa sem água, um dia inteiro sem água, e, quando entram em contato com a Corsan é “deu problema na rede” ou “faltou luz”. Mas, por acontecem tantos destes problemas que antes não aconteciam? — questionou.
Ao longo do seu grande expediente, Alemão citou o contrato que a Corsan/Aegea e a Prefeitura assinaram, e também as promessas de investimentos feitas na audiência pública em 12 de março.
— Onde estão os investimentos? O que fizeram até agora? Eu respondo nada, estamos esperando — afirmou.
O vereador opinou que é preciso uma nova audiência pública para que a Corsan/Aegea apresente uma direção para esta população que há tanto tempo sofre com as repetidas faltas de água. Contudo, Alemão foi além e fez uma denúncia:
— Teve um rapaz, que agora está aposentado, mas prestou serviço para a Corsan em janeiro, fevereiro e março. Em três meses, ele encontrou 62 vazamentos. Mandaram ele parar de procurar. O motivo? Muito gasto para a empresa. As pessoas vieram de fora, não conhecem as instalações e a rede, e aí mandam este rapaz parar de procurar vazamentos porque o custo é muito alto? Com certeza irá faltar água e quem paga é a população — reclamou o emedebista.