Interior de Flores da Cunha, uma vila ali perdida entre os parreirais. Afastada dos meios de circulação, às vezes se surpreende por alguma obra pública, vinícola famosa Slaviero e virou sede Paroquial. Um vigário dinâmico, construtor de igrejas, padre Pedro Piccoli, assume a Paróquia. Parte baseado no estimulo à religiosidade, mas também ao material. Derrubar a Igreja romana, de 1905, para construir uma NOVA. Bota nova nisso, parece uma “caixa de fósforo!”, comentavam os paroquianos. O arquiteto é da família Segalla, planejara a antiga Capela de 1905, e a “mais alta torre em 1921”. Mãos à obra, igreja histórica tomba, obra nova ressurge, e é necessário pagar o investimento.
A expressiva produção de uvas, a presença de várias firmas vinícolas de porte e a futura inauguração da Matriz de Otávio Rocha fez com que surgisse a ideia da realização de uma Festa da Uva, em plena colônia. A ideia partiu do Pe. Pedro Piccoli. Deve-se destacar que, a nível regional, naqueles anos, foi a primeira experiência, fora das tradicionais Festas da Uva realizadas por Caxias. A Festa Paroquial da Uva, visava reunir recursos para pagar as despesas: candidatas venderiam votos e os almoços festivos, também somariam recursos para pagar os investimentos.
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