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Saúde pública florense contabiliza mais de 79 mil consultas em 2024

A maioria dos atendimentos do ano passado, 51 mil, foi realizado no Centro de Saúde

A maioria dos atendimentos do ano passado, 51 mil, foi realizado no Centro de Saúde

Flores da Cunha realizou 79.583 consultas de saúde básica no ano passado. Este dado não contabiliza casos de urgência e emergência, apenas os atendimentos com médico clínico geral, pediatra ou ginecologista. A maioria destas consultas ocorreu no Centro de Saúde, responsável por 51.254 atendimentos — o que representa 64% do total. Ou seja, duas em cada três consultas municipais são feitas na estrutura da área central.

A média é de 218 consultas por dia realizadas nas unidades de saúde do município. Atualmente, a equipe florense é composta por 18 médicos e 15 enfermeiros. Em uma conta simplista, cada médico seria responsável por uma média de 12 atendimentos por dia.

— Fechamos o ano com 79.593 consultas. É um número extremamente expressivo, se a gente for comparar com o número da nossa população, de 31 mil habitantes. Sempre temos coisas a melhorar, claro, mas também temos a certeza que temos uma saúde que está sendo executada com bastante qualidade na saúde básica, que é a responsabilidade do município. Exames como mamografia, raio-X e ecografia da gestante, isso tudo é atendido imediatamente — destaca a secretária municipal de Saúde, Jane Paula Baggio.

Outras duas vagas de médicos são previstas no município pelo programa nacional Mais Médicos, contudo a destinação de novos profissionais é aguardada desde o primeiro semestre de 2024. Neste mês, a prefeitura abriu processo de contratação de mais dois médicos por contrato temporário.

 

Centralização

Os números evidenciam o desafio da centralização da saúde municipal. Mais de 51 mil das 79 mil consultas foram realizadas no Centro de Saúde Irmã Benedita Zorzi. A secretária Jane considera normal este número, afinal a unidade do Centro é a que tem a maior estrutura e mais população próxima, mas ressalta a importância da comunidade procurar as UBSs da sua localidade.

— Outro fator é que temos o horário estendido até as 22h. As outras unidades fecham às 17h. Então, de regra, durante o dia, cada paciente busca a sua unidade vinculada como primeira opção. Por exemplo, em Otávio Rocha, busca a UBS de Otávio Rocha — aponta.

Esta maior demanda pode ocasionar demora no atendimento, mas a secretária ressalta que são casos pontuais em horários específicos. Jane também pondera que eventuais filas antes das UBS abrirem são uma questão cultural.

— Além de tudo, todo mundo quer chegar cedo para garantir (primeiro) a ficha e ser liberado antes. Afinal, é por ordem de chegada. Não é o normal, mas em consultas eletivas pode acontecer de não ter (ficha suficiente em um dia específico) porque nós temos uma capacidade X para atendimento. Temos a escala médica e, pela regulação, o médico não pode atender mais que quatro pacientes por hora (não inclui casos de emergência). Organizamos para ter a maior quantidade possível de atendimentos, mas, sim, terá dias com mais médicos e outros com menos — pondera.

Além da construção da nova UBS Nova Roma e da ampliação do Centro de Saúde, ambos com previsão para o primeiro semestre deste ano, a prefeitura cogita ter recursos para a construção de uma nova unidade central.

— Tem a possibilidade com a indicação de uma emenda (parlamentar), mas ainda não definimos local. O interior está atendido. Seria na área central e para o próximo ano.

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