Início » Saiba como foi a segunda edição do Ella Lidera, evento que incentiva o empreendedorismo feminino

Saiba como foi a segunda edição do Ella Lidera, evento que incentiva o empreendedorismo feminino

Realizada neste sábado (8), atividade transformou o Clube Independente em cenário de inspiração e empoderamento
O evento reuniu mulheres de todas as idades para aprender sobre temas que ultrapassam o empreendedorismo feminino e abordam aspectos como a importância dos cuidados com o corpo e a mente (Foto: Karine Bergozza)

Com a premissa “Não é sobre brilhar, é sobre iluminar”, neste sábado (8) foi realizada a segunda edição do Ella Lidera. O evento, feito por mulheres e para mulheres, transformou o Clube Independente em palco de troca de experiências e networking.

Em Flores da Cunha, o Ella Lidera 2025 foi idealizado pelo B2Ella Hub e integrou uma rede de nove cidades brasileiras e Lisboa (Portugal), ocorrendo de forma simultânea e gratuita em todos os locais. Pelo segundo ano consecutivo a líder local que ajudou a tornar este movimento realidade foi Iara de Bona Barbosa,  que teve como colíder Angélica Severo.

O evento reuniu mulheres de todas as idades para aprender sobre temas que ultrapassam o empreendedorismo feminino e abordam aspectos como a importância dos cuidados com o corpo e a mente.

Além dos painéis, o público pôde prestigiar um desfile intitulado “Ilumine, seja você”. A atividade contou com a colaboração de sete empreendimentos comandados por mulheres florenses e foi organizada pela linha de frente da Moni Confecções, Mônica Zampieri. O desfile transformou o clube em uma passarela de inspiração.

As mulheres também participaram do sorteio de brindes, dinâmicas em grupo e de um encerramento com happy hour, momento em que foi realizado um brinde com todas as presentes.

Nem tudo são flores

Em um primeiro momento, a líder local Iara conduziu um breve bate-papo com a idealizadora do Ella Lidera, Patricia Janczak do Ella Hub – plataforma de inteligência e conexão que impulsiona o crescimento sustentável de mulheres empreendedoras. Em sua fala Patricia enalteceu que o Ella Lidera “não é apenas um evento, é um movimento” para mulheres de todos os locais e idades.

Dando início aos bate-papos, o painel “Nem tudo são flores” foi um espaço para falar sobre os desafios reais da vida e carreira das mulheres, mostrando que até nas dificuldades nascem novas forças. Participaram as inspiradoras, Sandi Marteninghi, Júlia Dondé e Ivana Fante.

Na oportunidade elas compartilharam histórias sobre como decidiram arriscar e montar o próprio negócio. Nesse sentido, Júlia destacou que “empreender é querer deixar um pouco de nós no mundo e na sociedade em que atuamos”.

Empreender além das barreiras

As inspiradoras deste bate-papo foram mulheres que atuam em diferentes áreas: Ana Paula da Silva (Educação), Jainara Godoi (Turismo), Adriana Angar (Indústria) e Edilene Rech (Tecnologia).

O painel trouxe histórias de mulheres que transformaram obstáculos em oportunidades,  mostrando que o empreendedorismo deve ser visto como uma ponte, e não um muro. O destaque foi para temas como as dificuldades de conciliar vida pessoal e profissional, os vários papeis da mulher como mãe, esposa, dona de casa, filha, empreendedora. Neste universo Edilene evidenciou que “liderar é dar exemplo”.

Outro ponto abordado foi a dificuldade de as mulheres serem respeitadas em áreas tidas como masculinas, como a indústria e a tecnologia. Sobre isso Adriana enalteceu: “a gente tem que buscar o nosso espaço, nosso lugar, nossa representatividade”.

Para inspirar você precisa estar bem

Este bate-papo proporcionou reflexões sobre saúde, autocuidado e equilíbrio como base para liderar. Foi enaltecido que estar bem consigo mesma é fundamental para fazer a diferença na vida de alguém. “A gente tem que fazer por nós, não pelos outros”, destacou Fernanda Martins dos Reis.

O painel também teve como inspiradoras, Amanda Bittencourt e Diana Meneguzzo. Elas abordaram, ainda, o que muitas mulheres fazem em busca do ideal de um corpo perfeito, afirmando que se comparar com outras pessoas é um erro, pois cada mulher é única e precisa aprender a se valorizar. “Se amem em primeiro lugar”, frisou Diana.

Donna – vidas transformadas

Após o coffee break, o público assistiu ao bate-papo conduzido pela primeira-dama florense Lisiane Ulian, que teve como inspiradoras Danielle Dubois Gerhardt, Tatieli Demartini Mezzomo e Vivi Pasin.

O painel compartilhou depoimentos de mulheres que tiveram novas oportunidades em suas vidas após participarem do Projeto Donna, que tem como foco incentivar o empreendedorismo feminino e possibilitar, segundo Lisiane, “tirar os sonhos do papel”.

O funcionamento do projeto e como ele auxilia na abertura de um empreendimento, fornecendo um direcionamento para quem deseja empreender, foi destacado por Vivi, que afirma ter se encontrado e se permitido vivenciar novas experiências: “quando eu entrei para o Donna eu renasci”.

Dor ou remédio – uma jornada de sucesso

O bate-papo com a psicóloga especialista em proteção da infância e superação do abuso,  Márcia Fernandes Mendes, provocou a reflexão das presentes aplicando um teste rápido sobre o propósito da vida.

A palestrante contou sua história e o caminho percorrido para chegar onde está hoje. Ela afirmou que faz o que gosta e isso não dá trabalho, encorajando mulheres a saírem da zona de conforto para ressignificarem suas vidas, seja profissional ou pessoal, afinal, “é na dor que a gente realmente aprende que precisa mudar”.

Entre colos e conquistas

O painel mediado pela psicopedagoga Ana Paula Proença teve como foco o equilíbrio das conquistas profissionais e afetos. As inspiradoras Camila Stuani Pauletti, Julia de Sá Vegher e Caroline Dani compartilharam como a maternidade chegou em suas vidas e os desafios de ser mãe de uma criança atípica.

A opção por ser uma mãe mais presente motivou Camila a abrir mão de uma colocação profissional para “estar onde eu realmente sou insubstituível”. Por outro lado, Carol busca se envolver na comunidade alegando que “os meus filhos vão fazer o que eu faço”.

Nesse sentido, Julia define a maternidade como uma experiência de “força e coragem”, na qual as mulheres devem se ajudar para tornar o caminho mais leve.

Conectar para iluminar

A atividade contou com dois momentos. O primeiro foi conduzido pela inspiradora Miriane de Vargas e o segundo por Marciana do Nascimento Zanardi.

Miriane propôs uma dinâmica com o objetivo de explicar que as mulheres precisam mostrar para os(as) outros(as) no que são boas e o que gostam de fazer, pois “alguns pesos você não vai carregar sozinha” e é necessário, por mais doloroso que possa parecer, “lidar com a realidade real até poder lidar com a realidade ideal”.

Marciana, por sua vez, trouxe uma reflexão sobre o processo de acolhimento e autocura para que cada mulher se conscientize de que é única e peculiar, uma vez que “a forma que você se vê determina se você se expande ou se retrai” e como será sua postura diante dos desafios que surgirão em seu caminho.

O teu pouco pode ser muito para a outra

O último bate-papo, mediado por Angélica Severo, emocionou as presentes com histórias inspiradoras de Brenda Luiza Medina Rech (Protagonizza), Marcia Schiavenin (Liga Feminina de Combate ao Câncer), Tassiane Marini (empreendedora local) e Luiza Sogari (Louise).

As painelistas falaram sobre o que despertou o desejo de fazer diferente, acreditando que a rotina por si só é incrível, e valorizando a beleza das coisas simples, só assim poderemos “transformar de verdade a vida das pessoas que estão ao nosso lado, ao nosso redor”, defendeu Luiza.

“Quando as pessoas me desafiam eu me fortaleço”, afirmou Marcia no último momento da noite, que provocou a reflexão sobre como pequenos gestos podem iluminar e transformar a vida de alguém, encarando os desafios como oportunidades de crescimento.

Leia Mais

Compartilhe:

Mais Notícias

Outras notícias:

Tem certeza de que deseja desbloquear esta publicação?
Desbloquear esquerda : 0
Tem certeza de que deseja cancelar a assinatura?

Entrar na sua conta