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Recicladores resistem ao preconceito e sustentam famílias com o lixo de Flores da Cunha

Associação de Recicladores Amigos garantem renda e proteção ambiental a partir do que a sociedade descarta
Mesmo exercendo uma atividade insalubre, recicladoras demonstram satisfação pela contribuição ao meio ambiente (Foto: Nael Rosa)

O lixo despejado nos contêineres, por diversas de forma incorreta, é levado para reciclagem, trabalho que sustenta 17 famílias da Associação de Recicladores Amigos de Flores da Cunha. A Central de Tratamento de Resíduos fica na área rural, na Capela Nossa Senhora Medianeira, distante 15 quilômetros da área central florense. Lá é cumprida a missão quase insalubre de separar os rejeitos para reciclar, gerar renda e apoiar o Meio Ambiente.

No local, trabalhadores de pouca instrução e currículos singelos, se desdobram diariamente para tirar no máximo 40% de aproveitáveis para a venda. Conforme a organização, cerca de 150 toneladas de lixo são levadas, mensalmente, à estrutura de 700 metros quadrados, cujo o aluguel, já inclusos a água e energia elétrica, gira em torno de R$ 16 mil.

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