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O turismo para os próprios florenses: Prefeitura busca aproximar os munícipes das novas experiências

Secretário Mignoni acredita que chegou o "momento crucial" para que os florenses comecem a falar que a sua cidade é turística
(Foto: Andrelise Cavagnoli/Prefeitura de Flores da Cunha, divulgação)

Ser uma cidade turística também é uma questão de cultura a ser desenvolvida. Não basta um desenvolvimento puramente empresarial. Os primeiros avalistas da cidade são os próprios moradores. A comunidade é que responderá a pergunta “O que tem para fazer em Flores da Cunha?” e que serão os embaixadores da Terra do Galo.

Para tal, é preciso que os florenses conheçam os atrativos da sua cidade. Com este pensamento, o jornal O Florense lançou, na edição desta semana, o Mapa do Turismo. Um convite para os florenses conhecerem as novidades e atrativos de seu próprio município.

Esta análise também é da Secretaria Municipal de Turismo, que busca alternativas para aproximar os munícipes dos inúmeros passeios e experiências disponíveis.

— Admito que, antes de entrar na Prefeitura, eu mesma não fazia ideia de quantas coisas tinham para visitar aqui. Quantas vezes ouvimos: “Ó, aqui não tem nada (para fazer)”. Só que é o contrário, tem muita coisa pra fazer em Flores. No próprio Corpus Christi, quando recebemos muitos turistas, vemos que as pessoas do município não conseguem responder, orientar sobre o que fazer — aponta a subsecretária de Turismo, Vivian Schiavenin.

O entendimento é que, para os próximos passos que Flores da Cunha quer dar para o desenvolvimento do turismo, é chegada a hora da comunidade abraçar a ideia.

— Estamos vivendo um momento crucial para que o morador de Flores da Cunha conheça (os atrativos e potencial local) e possa falar que a sua cidade é uma cidade turística. Que saiba apresentar a outras pessoas estas opções de turismo. Para isso, elas também precisam frequentar esses atrativos turísticos como o seu lazer. É visitando que eles vão conhecer e se tornarem promotores, divulgadores do nosso município — salienta o secretário Tiago Mignoni que, nos bastidores, busca alternativas para aproximar empreendimentos e comunidade.

Esta mudança de cultura é vista como natural diante do desenvolvimento do setor. André Tonet, presidente da rota turística Altos Montes, que foi a primeira a se estabelecer em Flores da Cunha em 2002, testemunhou o salto de qualidade.

— Cinco anos atrás, o nosso turismo era bem mais discreto. Hoje, é um turismo mais ativo, com mais gente trabalhando. Houve um salto muito relevante na região, um crescimento conjunto. Há uma maior divulgação, as vinícolas se reestruturaram e se prepararam pra receber o turista, há os receptivos e restaurantes que estão surgindo… Cada vez há mais empreendimentos que focam no turista — aponta o presidente da Altos Montes sobre esta expansão.

Um ponto a se desenvolver, na opinião de Tonet, é a quantidade de leitos disponíveis.

— Automaticamente, com este crescimento, os hotéis têm que se readequar. Esse novo hotel (em construção), a leitura que eles fizeram é que o turismo na nossa região está se expandindo e é um negócio muito promissor. Claro, o nosso turismo ainda é muito sazonal, ocorre em feriados e épocas festivas. Acredito que em médio prazo, daqui a uns quatro anos, alcançaremos este objetivo de consolidar a região como um destino frequente. Os eventos demonstram esse interesse de quem é de fora — conclui Tonet.

Rotas turísticas de Flores da Cunha

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