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“O jornal mais importante é o local”, evidencia leitor de O Florense

Pedro Ferrari, Enzo Manfron, Gabriel Campos e Claudio Benato compartilham suas experiências com o semanário
(Arte: Tatiana Ferrarini)

Desde as colunas que provocam uma viagem de volta ao passado, como “Parla Talian” e “Memória”, até o artigo de opinião e o editorial. Pedro Ferrari, 63 anos, tem o costume de ler todo o jornal O Florense desde quando trabalhava no Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi.

Pedro Ferrari (Foto: Karine Bergozza)

— Estudei no seminário, em Veranópolis, e lá eles disseram que o jornal mais importante é o local, e eu aprendi isso. De que adianta saber o que acontece no Japão se não sei o que acontece em Flores da Cunha? É importante saber o que está acontecendo no todo, mas também saber o local, que é o que a gente precisa. Se eu ficar doente, por exemplo, vou ir no hospital e vejo o reflexo das ações municipais em Flores, não no Japão — contextualiza.

Figura conhecida por muitos florenses, Ferrari explica que não abre mão de ler o semanário nos locais que frequenta, como a Biblioteca Municipal, a Câmara de Vereadores e lancherias, afinal não há hora e nem lugar para se manter informado.

(É importante) porque a gente toma conhecimento do que se passa na nossa comunidade, do que acontece ao nosso redor.

“Ler é um motivo de orgulho para nossa equipe”

Enzo Manfron, 25, e Gabriel Campos, 24, são assessores de Comunicação da Prefeitura de Flores da Cunha. Para eles, acompanhar O Florense é uma mistura de trabalho e lazer.

Enzo Manfron e Gabriel Campos (Foto: Acervo pessoal, divulgação)

— Aqui na Comunicação, a primeira interação da sexta-feira entre os colegas é: “o jornal já chegou?”. Afinal, há uma expectativa por parte da administração municipal em saber quais das nossas realizações foram pauta do semanário — explica Manfron, que foi estagiário n’O Florense até 2022.

O jornalista e o estudante de Publicidade e Propaganda contam que iniciam a leitura pelas matérias que dizem respeito ao poder público, mas encontram muito mais que o trabalho nas páginas do impresso.

— Nós, enquanto Prefeitura, além de nos informarmos e acompanharmos o registro da história de Flores da Cunha nas páginas impressas, vemos muito do nosso trabalho estampado no jornal da nossa comunidade. Os releases ganham aprofundamento, as fotos ilustram os textos e as equipes das secretarias complementam as reportagens. Ler O Florense também é um motivo de orgulho para nossa equipe!

“Eu sentia falta de mais informações”

Morador do bairro São José, o comerciante Claudio Benato, 56 anos, divide sua rotina entre a casa em Flores da Cunha, e o trabalho, em Farroupilha.  Seu companheiro nessas idas e vindas é o jornal O Florense, que ele carrega consigo nos dois municípios.

Claudio Benato com sua gata, Lua (Foto: Acervo pessoal, divulgação)

– Para ter uma ideia, quando foi feita uma pesquisa para ver se Nova Pádua devia ou não se emancipar de Flores da Cunha (no início dos anos 1990) eu já assinava o jornal, desde aquela época – recorda Benato, que também conta como decidiu assinar o semanário:

– Na época eu recebia o jornal na empresa (PPA Pagno) e eu sentia falta de mais informações, como na época não tinha tantas (formas de se informar). Então eu resolvi assinar também para ter na minha em casa, não só trabalho, e poder ler no fim de semana.

Benato costuma se interessar mais pela leitura de matérias que trazem os diversos eventos promovidos pela comunidade e programações para o fim de semana.

– Eu acho o jornal importante. Só que, com o tempo, ele começa a perder um pouco a sua importância devido a tecnologia, devido ao mundo tecnológico que está vindo aí. Eu mesmo, via bem mais, não podia faltar. Hoje já não é tanto porque temos outros meios de conseguir as informações – reflete o comerciante, que costuma folhear o jornal na companhia de sua gata, Lua.

39 anos de O Florense

Neste sábado, dia 4 de outubro, o jornal O Florense comemora 39 anos. Para celebrar a data, na edição 1.841 de nossa história, resolvemos colocar em prática nossa missão diária: ouvir os florenses e paduenses. Contatamos assinantes de forma aleatória e pedimos para eles falarem sobre “O Jornal da Nossa Comunidade”. O resultado são relatos de pertencimento e memória coletiva.

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