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ERS-122 recebe 14 linhas de redução de velocidade entre Flores da Cunha e Antônio Prado

Melhorias na sinalização no trecho dos km 90,4 a 115,7 estavam previstas no contrato com a CSG
Trecho entre os kms 90,4 e 115,7 recebeu 14 Linhas de Redução de Velocidade e 55 placas de sinalização. (Foto: CSG, divulgação)

Um dos trechos com mais acidentes fatais nos últimos meses, a ERS-122 entre Flores da Cunha e Antônio Prado teve finalizada a instalação de 14 Linhas de Redução de Velocidade (LRV). O anúncio foi feito pela concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG), que também reforçou a sinalização no trecho com a instalação de outras 55 placas . Estas melhorias entre os km 90,4 a 115,7 estavam previstas no contrato de concessão.

De acordo com a CSG, as LRVs alertam motoristas pelo efeito visual e sonoro durante a passagem do veículo sobre as faixas brancas, paralelas e transversais à rodovia, onde o condutor é induzido a reduzir a velocidade. Diferentemente das lombadas, que não são recomendadas para rodovias com limite de velocidade superior a 30 km/h, as LRV minimizam colisões por freadas bruscas, já que não há necessidade de parar quando o veículo passa.

No último sábado (17), o motorista Altamir Pereira Ebling, 57 anos, morreu após capotar um Clio no km 109 da RS-122, em Antônio Prado. O acidente ocorreu por volta das 23h. Ele foi sepultado no Cemitério da Ermida em São Pedro do Sul, na última segunda-feira (19). Esta foi a sexta morte em 2025 na ERS-122 nas proximidades de Flores da Cunha, entre Caxias do Sul e Antônio Prado.

Simulado de acidente no Maio Amarelo

Como é tradicional durante o Maio Amarelo, movimento nacional de conscientização para a segurança no trânsito, a CSG intensifica as ações educativas. Na manhã do último sábado (17), equipes da concessionária promoveram um simulado de acidente envolvendo carga com produtos perigosos no km 96 da ERS-122, em Flores da Cunha.

O objetivo era capacitar os colaboradores e avaliar melhorias nos protocolos de atendimento para este tipo de ocorrência.

— O exercício simulou uma situação realista de emergência, com vazamento de produto químico e o envolvimento de uma vítima, exigindo a atuação integrada de equipes especializadas. O resgate contou com a mobilização de ambulância e a utilização de equipamentos, garantindo o preparo completo para uma operação de salvamento em condições críticas — explica Marlon Carvalho, gerente de Operações da CSG.

A ação permitiu testar o tempo de resposta, a aplicação correta dos procedimentos de contenção e segurança, além da eficiência da comunicação entre os setores envolvidos, inclusive ambientais.

Além das equipes do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), de saúde e segurança do trabalho da CSG, o simulado também teve participação do Corpo de Bombeiros Militar e Brigada Militar.

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