A morte de um eletricista enquanto trabalhava para a prefeitura de Bento Gonçalves, no dia 16 de julho, abalou a equipe de servidores de Flores da Cunha. Mais do que o luto pelo colega de profissão, o sentimento foi de “eu posso ser o próximo”. O medo vem de uma situação grave, já denunciada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e em investigação pelo Ministério Público (MP): a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Questionada, a Prefeitura afirma que a situação “apresenta avanços significativos” e que “a principal dificuldade enfrentada foi a qualidade dos produtos entregues pelos fornecedores” (confira nota na íntegra abaixo).
Esta é uma reclamação de décadas dos eletricistas municipais. Documentos protocolados em 2002 e 2011 já registravam a queixa da falta do equipamento obrigatório. Ou seja, cinco prefeitos já passaram por Flores da Cunha sem atender à demanda de proteção da equipe de eletricistas.
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