Rita Debenetti Pivoto, 74 anos, já venceu um câncer e enfrenta as dificuldades da vida com muita devoção
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“É só ter muita fé e confiar”, acredita moradora do bairro Aparecida

No ano passado, Rita participou do programa Vereador Por Um Dia da Melhor Idade, na Câmara de Vereadores. (Foto: Paola Castro)

A história da aposentada Rita Debenetti Pivoto, 74 anos, é uma daquelas narrativas que nos faz repensar sobre a vida, o peso que damos aos nossos problemas e a importância da fé para enfrentar os desafios.

Há mais de 10 anos, Rita foi diagnosticada com câncer de estômago. Seis meses depois, ao fazer uma tomografia, os médicos observaram que seu caso era difícil, pois a doença estava se espalhando para outros órgãos, mas ela manteve sua fé.

— Eu procurei tratamentos naturais, espíritas, tudo o que foi coisa, mas eu nunca botei na cabeça que eu ia morrer. Nunca! Quando fazia quimioterapia, eu levava a minha Bíblia e eu dizia para a médica: “Essa aqui vai me curar” — conta a moradora do bairro Aparecida.

Sua prece foi atendida em um fim de tarde, quando estava saindo de Santa Cruz do Sul e ficou parada na estrada, com seu esposo, Ulderico Marcos Pivoto, 81. Na ocasião, eles tiveram que percorrer um desvio, um caminho mais longo para conseguir voltar a Flores da Cunha, passando pelo interior de Carlos Barbosa, pela Linha 19.

— Acho que ali teve a mão de Deus, sei lá. Nós passamos (em frente a uma gruta) e já estava escurecendo. Ele (Ulderico) teve uma visão de Nossa Senhora de Lourdes. Foi uma visão diferente que, com clareza, desenhava o contorno de Nossa Senhora e o local estava cheio de árvores na frente. A impressão que eu tive foi que Ela me deu um sinal de que ia me curar. A partir daí comecei a melhorar, os médicos não tiveram nem explicação para me dar, porque o meu caso tinha tudo para dar errado e deu certo — emociona-se.

Rita, que colabora com a Liga Feminina de Combate ao Câncer de Flores da Cunha há 11 anos e já atuou como Ministra da Eucaristia, explica que outro momento difícil de sua vida foi a perda do filho Marcos João Pivoto — que hoje dá nome ao Ginásio Poliesportivo Municipal. Ele faleceu aos 41 anos, vítima de câncer no intestino.

—Eu tanto pedi (para Deus) quando ele ficou doente, para voltar a doença para mim, porque eu disse: “Eu posso faltar, mas não ele”, mas acabou que ele se foi — lamenta a mãe.

Mesmo com todas as dificuldades já enfrentadas, a aposentada segue confiante. Hoje, Rita é avó de dois meninos (filhos de Marcos) e uma menina (filha de Cássio Armando Pivoto). Rita também cuida de seu esposo, que sofreu uma isquemia no ano passado e exige atenção.

— Eu penso que tem que ter muita fé, força de vontade e nunca perder as esperanças. Eu acho que a fé é meio caminho andado e que Deus é grandioso. Ele faz maravilhas. É só ter muita fé e confiar — enaltece.

No ano passado, Rita participou do programa Vereador Por Um Dia da Melhor Idade, na Câmara de Vereadores. Mais um exemplo da sua força de continuar a fazer a diferença.

 

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