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Diagnóstico precoce da asma é recomendado para evitar crises e garantir qualidade de vida

Doença crônica mais comum na infância afeta milhões de brasileiros e requer atenção aos primeiros sinais ainda nos primeiros anos de vida
Pneumologista da Unimed Serra Gaúcha destaca a importância do diagnóstico correto da asma para a qualidade de vida de pessoas que convivem com a doença. (Foto: Freepik, reprodução)

Durante a Semana Mundial de Combate à Asma, a Unimed Serra Gaúcha chama atenção para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado da doença, que afeta mais de 20 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde. Considerada a condição crônica mais comum na infância, a asma é uma inflamação das vias aéreas, frequentemente associada a histórico familiar de doenças alérgicas, como rinite e dermatite atópica.

A pneumologista infantil cooperada da Unimed Serra Gaúcha, Dra. Sintia Gabriela Collaziol Maffei, explica que os sintomas podem surgir ainda nos primeiros anos de vida, mas o diagnóstico costuma ser feito entre os dois e três anos.

— Os principais sintomas são crises de tosse, chiado no peito, secreção e, em casos mais graves, esforço para respirar. Esses sintomas impactam diretamente na rotina das crianças, prejudicando o sono, o desempenho escolar e a prática de atividades físicas — destaca.

Além da predisposição genética, fatores ambientais contribuem para o agravamento do quadro. Exposição à poeira, mofo, fumaça de cigarro e ambientes mal higienizados ou com mudanças bruscas de temperatura aumentam a recorrência das crises.

Para quem já tem diagnóstico confirmado, a médica reforça que o controle do ambiente é essencial.

— Para quem já tem diagnóstico de asma, os cuidados com o ambiente são indispensáveis: evitar bichos de pelúcia, cobertores peludos, produtos de limpeza com cheiro forte, exposição à fumaça e manter a casa sempre limpa e arejada são atitudes que fazem a diferença. Além disso, é preciso proteger as crianças contra vírus respiratórios e manter a vacinação em dia, especialmente nos meses mais frios, quando há maior circulação desses agentes — orienta.

O diagnóstico da asma em crianças menores de cinco anos é clínico, baseado na frequência dos sintomas, histórico familiar e resposta ao tratamento. Exames como o raio-X, segundo a especialista, são utilizados apenas para descartar outras condições.

O tratamento é voltado para o controle dos sintomas e prevenção das crises, com uso contínuo de medicamentos como corticoides inalatórios e broncodilatadores.

— É importante que os pais estejam atentos, pois o uso inadequado ou irregular das medicações pode levar a crises que exigem atendimento emergencial ou até internação com suporte de oxigênio. Tratar a asma não é só aliviar os sintomas durante uma crise. É um cuidado contínuo que envolve prevenir, controlar e permitir que a criança viva com liberdade e segurança. Com o tratamento adequado, ela pode brincar, correr e fazer tudo o que qualquer outra criança faz — afirma a pneumologista.

A prática de atividades físicas, quando a asma está controlada, é não só permitida como recomendada.

— Desde que a asma esteja controlada, o exercício físico melhora o condicionamento pulmonar, a autoestima e contribui com o tratamento preventivo. O que não se recomenda é praticar atividade durante uma crise ou quando os sintomas estão em evidência — finaliza Dra. Sintia.

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