Apresentações que exaltaram o civismo, o amor à Patria e a diversidade cultural da Terra do Galo puderam ser prestigiadas pelos florenses na tarde deste domingo (7) durante a realização do tradicional Desfile Cívico.
A novidade deste ano é que as 49 instituições inscritas não percorreram a Rua Borges de Medeiros, como nos últimos anos, mas sim a Avenida 25 de Julho, trajeto entre as ruas Severo Ravizzoni e Júlio de Castilhos.
Essa característica imprimiu um toque de nostalgia ao evento, que por muitos anos ocupou a rua defronte à Praça da Bandeira e à Igreja Matriz de Flores da Cunha. Mudança que parece ter sido aprovada pelo púbico:
– É bem legal, bem emocionante. É uma satisfação (assistir ao desfie) porque eu lembro que quando eu era pequena também fazia e agora estou acompanhando a minha filhinha. Eu achei mais legal nessa Avenida, foi ali onde começou os desfiles eu acredito, depois foi passado para lá (Rua Borges de Medeiros) acho que por causa dos canteiros. Mas foi bem legal aqui. Foi bem bom – declara a auxiliar Rosane Mendes, 35 anos.
Acompanhada do marido, Ireno, Rosane estava empolgada em ver a filha Débora, de 5 anos, participar de seu segundo desfile pela Escola de Educação Infantil Irmã Tarcísia.
Quem também aprovou a mudança de endereço foram as amigas e vizinhas Maria Morro, 62 anos, e Rosalina Torcati, 60 anos. As moradoras do bairro Granja União aproveitaram a tarde de domingo para assistir ao desfile de 7 de Setembro.
– O desfile está ótimo, está muito lindo. Viemos para aproveitar a tarde, ver amigos, filhos de amigos, vizinhos e afilhados que estão desfilando. A gente veio para assistir a todo o desfile! Nós gostamos bastante do desfile assim (na Avenida 25 de Julho), é melhor aqui, aprovamos, está muito bom – opinam as aposentadas.
Para a realização da atividade, o trânsito e os pontos de ônibus do município precisaram ser alterados desde às 7h da manhã, mas já foram liberados após o término do desfile, por volta das 18h.
49 instituições participantes
A programação contou com a participação de escolas, entidades sociais, grupos culturais, forças de segurança e outros representantes da comunidade.
O Grupo Escoteiro Alberto Mattioni foi um dos que desfilou na tarde deste domingo. De acordo com o presidente, Dante João Sandi, 59 anos, é uma honra representar a entidade em eventos como este.
– É uma satisfação desfilar para o município, já que somos uma entidade que participa ativamente de todos os eventos promovidos pela cidade. E melhor ainda este ano, que foi na Avenida novamente. O grupo de escoteiros está sempre às ordens do município, até porque nós temos uma parceria muito saudável com a cidade, é nosso dever estar à disposição do poder público municipal sempre que nos solicitarem auxílio. Tanto que o grupo auxilia na distribuição do lanche e da água para todos os munícipes que vão desfilar hoje. É a contrapartida pelo auxílio que o município presta ao grupo – explica Sandi.
A professora de Educação Infantil e Coordenadora Pedagógica da Escola Interativa, Amanda Sandi Fontana, 25 anos, também participou do desfile que definiu como “especial e importante”.
– Eu achei que o desfile estava bem bonito, que teve um público muito legal. Foi bem interessante, estavam todas as escolas muito bonitas e gostei bastante dessa temática de trazer essa parte do civismo, pelo desfile ser exatamente o que ele tem que ser e não de a gente desviar um pouco desse objetivo. A gente tem essa construção com as famílias, a gente trabalha isso na escola, participa, propõe uma semana cívica para os alunos e a culminância dessa semana cívica, a conclusão dela é com o desfile. Então as famílias participam e tem uma adesão muito especial, é muito importante essa participação das famílias – detalha Amanda, lembrando que já estudou em escola municipal e desfilou por diversas vezes.
O evento contou, ainda, com instituições de fora da Terra do Galo, é o caso da Banda Escocesa do Colégio ESI São Carlos e do Colégio Militar Tiradentes, por exemplo, que vieram de Caxias do Sul para abrilhantar o desfile florense.
– Este é o nosso primeiro ano (desfilando em Flores da Cunha) e estamos achando bem legal o fato de a gente ser bem visto pela nossa postura, enfim. Aqui é diferente do desfile de Caxias, também pela dimensão das cidades. Mas foi uma experiência nova para nós – relatam as colegas Clara de Almeida Pascoali e Manuela Studzinski Antunes, ambas com 15 anos, estudantes do Colégio Tiradentes da Brigada Militar de Caxias do Sul.
