“Tu precisa conhecer Flores da Cunha“. Foi esta frase insistente de uma amiga que despertou a curiosidade de Andréa Snowareski Covaleski, 38. Natural de Jaguari, a cerca de 430km da Terra do Galo, Andréa visitou Flores pela primeira vez há sete anos e, desde então, nutre um carinho especial pela cidade.
— Já morei em Caxias e eu tinha uma amiga que sempre me falava de Flores: “Tu precisa conhecer, é uma cidade muito organizada, tem muitas vinícolas e rotas turísticas, tu vai amar”. Hoje posso afirmar que ela estava certa, eu me apaixonei pela cidade — conta.
Nesta segunda passagem, Andréa veio acompanhada do marido Flabio Domingos Volz, 39, para passar três dias. Hospedados no Hotel Fiorio, o casal montou um roteiro focado nas vinícolas e paisagens da região.
— O primeiro dia foi só conhecer vinícolas. No dia seguinte, fomos até o Parque da Vindima, eu amei aquele lugar, assim como gostei muito da Praça (do Imigrante) em frente ao Hospital (Fátima). O trajeto e as vinícolas de Nova Pádua também são lindas. Mas, o lugar especial pra mim foi o parque onde tem o galo — relata a turista.
“Eu me apaixonei pela cidade”
A gastronomia, claro, também teve papel de destaque. O casal escolheu um restaurante tradicional e saiu encantado.
— Simplesmente amamos o restaurante Dona Dina. A gastronomia da cidade é perfeita. Eu me encantei e conheci muito mais lugares do que da primeira vez. A Argenta é um lugar que eu não me canso de olhar — lista a turista.
Apesar das boas experiências, Andréa notou alguns pontos a serem melhorados, especialmente no Centro.
— Comparado com a última vez que vim, a Praça da Bandeira estava mais suja. Acredito que, por ser inverno e ter os hotéis quase todos lotados, os turistas que vêm de fora com outra cultura e acabam sujando, mesmo que tenhamos observado uma grande quantidade de lixeiras por perto. A minha sugestão é que a prefeitura solicitasse a varredura na região, principalmente no inverno, nesses pontos de concentração de turistas.
Outro desafio apontado foi a localização de restaurantes fora da área central, que exige atenção na estrada.
— A divulgação dos restaurantes não estava tão destacada. Para encontrarmos alguns lugares foi apenas com telefone. Como alguns restaurantes ficam mais para o interior, fica mais difícil de localizar. A gente tem que ir mais devagar e cuidando para não passar.