As aglomerações que ocorreram nas festas de final de ano estão causando um grande impacto neste início de ano. Em apenas 15 dias, janeiro registrou 304 novos casos de Covid-19, o que antes, no início da pandemia, foi preciso 104 dias para que a cidade alcança-se os primeiros 285 casos.
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No dia 8 de janeiro, o município chegou a confirmar 71 novos casos, foi o recorde registrado neste ano, mas não chegou a passar os 86 que foram contabilizados no dia 7 de dezembro de 2020, o maior número registrado até então.
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Flores da Cunha conta com a estimativa de 31.063 habitantes segundo o IBGE em 2020, e até a sexta-feira, dia 15, um total de 2.166 pessoas infectadas pelo vírus, o que equivale a 6,8% da população.
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A cada dia que passa os números crescem mais rápido, como podemos observar: os primeiros mil casos levaram cerca de 225 dias e agora, em pouco mais de um mês, atingimos mais mil, sendo que o mês de dezembro registrou 807 casos. A secretária da Saúde, Jane Paula Baggio, afirma que as festas de final de ano contribuíram para a continuidade do aumento de casos. “Na verdade o que a gente vem percebendo é um crescente aumento de casos. Ainda não tão significativos como estávamos estimando, mas acreditamos que nesses próximos dias vamos ter o resultado dessas aglomerações desses eventos, esses feriados de final de ano. Nossa preocupação se mantém extremamente constante, uma preocupação realmente de tudo que a gente viu no final do ano”, informa Jane.
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A secretária afirma que enquanto não tivermos a vacina, e mesmo com as primeiras doses, a comunidade deve continuar a seguir os protocolos de cuidado. “Seguimos com vários atendimentos, e a nossa preocupação está sempre alerta, pedindo para a população se manter vigilante com todas as medidas, pois a pandemia não está sob controle”.
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Mais mortes
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No ano de 2021, foram confirmadas mais quatro mortes – a última na sexta-feira, dia 15 – totalizando 14 óbitos. No entanto, as três mortes ocorreram em dezembro: dias 13, 26 e 28. De acordo com Jane, essas mortes foram contabilizadas via COE estadual. “São pacientes que o COE estadual contabiliza para nós. O paciente estava internado em outra cidade ou na nossa cidade que não tinha o exame diagnóstico, exames de testes, e esses diagnósticos foram feitos por exames radiológicos, de imagens, que o Estado consulta depois que o COE estadual faça análise dos óbitos e determine se o paciente teve evidência de morte por coronavírus”, revela.
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De acordo com o último boletim divulgado na sexta-feira, dia 15, o município contabiliza até o momento com 2.166 casos positivos, sendo que 1.852 casos são considerados recuperados.
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