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Consumo mundial de vinhos atinge o menor nível em 50 anos

Com a redução histórica no consumo e a pressão da concorrência internacional, especialistas apontam desafios e oportunidades para o mercado brasileiro de vinhos, que aposta na valorização interna e no enoturismo como saídas

Diversos analistas internacionais tem alertado sobre a queda no consumo mundial de vinhos que, em 2024, atingiu o mesmo patamar, em volume, da década de 70. Manifestam que isto pode levar à uma crise no mercado. São vários fatores: o aumento dos custos de produção e dos custos logísticos causados pela inflação; o aumento das taxas de importação no país que consome o maior volume mundial; a queda drástica no consumo nos tradicionais países ou regiões vitivinícolas. Acrescente-se ainda o crescimento da população que por motivos religiosos não toleram ou são desaconselhados ao consumo de bebidas alcoólicas e, ainda, os novos hábitos de consumo como refeições rápidas e fora de casa ou, ainda, o surgimento de outras bebidas como os coquetéis ou produtos prontos para beber que substituem o vinho, além da cerveja e. mais recentemente, uma tendência entre os jovens de não consumir álcool.

Ao analisarmos os dados da tabela abaixo, elaborada com base nas estatísticas mundiais da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), veremos que o consumo per capita mundial, caiu de 5,9 litros por pessoa/ano na década de 70 para 2,7 litros per capita/ano em 2024. Nos primeiros anos deste terceiro milênio, o consumo total até aumentou, mas não acompanhou o aumento populacional.

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