Ao saborearmos o agnolini também estamos mantendo viva a herança de nossos antepassados, geração pós geração. De acordo com a professora aposentada, Adriana Bulla, 60 anos, a história do prato se mescla às celebrações de Páscoa:
— Os nobres e populações que tinham mais condições financeiras festejavam a Páscoa com um banquete onde serviam cordeiro (agnelo) com ervas e demais iguarias. O povo mais pobre, que não tinha condições de comprar esse cordeiro, pegava os restos dos ossos onde ainda tinha carne e acrescentava temperos, pão, queijo para formar um recheio. Para render mais comida, eles espichavam a massa, cortavam em pedacinhos e no centro colocavam um pouco do recheio feito com o cordeiro e faziam um chapeuzinho, como se fosse um chapéu de Bispo. Depois faziam um caldo (sopa), cozinhavam esse agnolini, e também comemoravam a Páscoa — descreve.
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