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Confira os detalhes e as inspirações das coroas da 15ª Fecouva

As três joias foram desenhadas pelo estudante de Arquitetura e Urbanismo Joel Smiderle e confeccionadas pela Joias Sena
As coroas foram inspiradas principalmente nos parreirais (Foto: Luizinho Bebber/ Divulgação)

Objeto de desejo das candidatas, as coroas da rainha e princesas da Fecouva foram apresentadas no último domingo (7) no Casarão dos Veronese. As três coroas foram desenhadas pelo estudante de Arquitetura e Urbanismo Joel Smiderle, 22 anos, e confeccionadas pela Joias Sena, de Guaporé, utilizando uma liga metálica de cobre e zinco e banhadas a ouro 18 quilates.

— Os elementos que eu gostaria de destacar são a cesta de vime, que representa a “colación” em meio aos vinhedos, a colheita farta fruto do esforço coletivo e da generosidade da nossa terra. No centro da coroa, o cacho de uva em zircônias roxas, com grãos em formas irregulares, simboliza a diversidade das variedades cultivadas em nosso distrito. Os morangos, cravejados em zircônias vermelhas, revelam a crescente produção da fruta em Otávio Rocha, que adoça nossas mesas e fortalece nossa economia — descreve Smiderle, que prossegue:

— No topo, as taças brindam os rótulos premiados que nascem entre nossos parreirais e ganham o mundo em forma de vinhos e espumantes. As folhas e gavinhas que moldam a coroa remetem aos vinhedos e às estufas, ícones vivos da nossa agricultura. A zircônia verde no ápice da coroa, juntamente com as demais pedras entrelaçadas às gavinhas representa a esperança que guia nosso povo, a saúde, a fé e o compromisso com a terra que nos sustenta — finaliza.

Morador de Otávio Rocha, Smiderle conta que sempre foi um sonho participar da Fecouva e recebeu com honra o convite da presidente da festa, Caroline Dani, para integrar a comissão social e idealizar as joias do trio.

— As coroas foram inspiradas principalmente em nossos parreirais. No momento da concepção, eu caminhava pelos parreirais aqui de casa, admirando as gavinhas, sua determinação em se fixar aos arames e seu crescimento em busca da luz do sol. Também observei o comportamento das hastes dos pés de morango e as representei juntamente com as gavinhas — explica Smiderle, sobre o desafio de transformar as joias em símbolos florenses:

— As coroas carregam sonhos, assim como o dos imigrantes italianos que há 150 anos vieram ao país da “cucagna” e fizeram o Sul do Brasil prosperar. Elas representam também os 60 anos da Igreja de Otávio Rocha, os 60 anos da Fecouva, que é a segunda festa mais antiga do nosso Estado, e concretizam a árdua missão de repassar nosso legado às futuras gerações.

15ª Fecouva

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