O sol, que predominou no céu da Terra do Galo neste fim de semana, foi um verdadeiro convite para turistas e florenses visitarem a 36ª Feira de Inverno. Com atrações artísticas, culturais e gastronômicas, o evento levou cerca de 15 mil pessoas aos pavilhões do Parque da Vindima Eloy Kunz nestes dois dias.
As atividades começaram no sábado (5), com destaque para a festa de aniversário de 30 anos do Galito, o mascote da Feira de Inverno, e o festival infantil. Na data também foi realizado o Pitch empresarial e a prova de vinhos. Já no domingo (6), os shows de Sandro Coelho e Barbarella levaram milhares de pessoas a prestigiar o evento.
Uma delas é a professora Patrícia Pinto Reginini, 53 anos, que veio de Vacaria com a mãe, Vanda, e a irmã, Maquelis.
– A última vez que vim faz uns dois anos e estou achando muito bom. Proporcionalmente a outra (feira) que eu vim parece que o evento está maior. Gostei! Já aproveitei e fiz umas comprinhas porque está valendo a pena, as coisas estão bem bacanas em questão de preço e de qualidade – opina Patrícia.
Moradora de Flores da Cunha, a biomédica Fabrícia dos Santos, 33 anos, escolheu a tarde de domingo para passear na feira com a filha, a pequena Géorgia, 2 anos, e o marido, Renato Dallasanta, 34 anos.
– Aproveitamos o solzinho para sair um pouquinho, aproveitar com a pequena (Geórgia) também. Tem o espaço kids que eles gastam toda a energia. E também viemos dar uma olhadinha aqui nas empresas locais que estão expondo. Está tudo bem legal, acho que está bem organizado, que esse ano está surpreendente – conta Fabrícia, que costuma prestigiar o evento anualmente.
Este também é o caso do carioca Hellio Calian, 50 anos. O engenheiro trocou o calor do Rio de Janeiro pelo frio da Serra gaúcha há cinco anos e, desde então, costuma prestigiar a feira.
– Moramos em Caxias do Sul e sempre que tem a feira aqui em Flores (da Cunha) a gente vem. Hoje a gente já está saindo com um casaco novo e um edredom! Aproveitamos o domingo para ver a banda Barbarella, tomar quentão e comer pastel – declara Hellio, que estava acompanhado da esposa, Virgínia, 43 anos.



“Está muito bom o movimento”
O orquidófilo Albertinho (Beto) Tomazzoni e a esposa, Mari Tomazzoni, ambos com 70 anos, são proprietários de um orquidário no bairro São Gotardo, em Flores da Cunha. Eles costumam participar da Feira de Inverno há muitos anos e avaliam o movimento do segundo final de semana como positivo.
– A gente está vendendo muito bem. No fim de semana passado a chuva muito intensa atrapalhou o movimento, mas mesmo assim teve. Está sendo muito legal esse ano, foi bem divulgado e as pessoas estão participando mesmo – comemora Mari, que é complementada pelo marido, Beto:
– Hoje (6) o dia está bonito e o comentário que a gente ouve das pessoas é que o pessoal está vindo muito entusiasmado. Está muito bom o movimento. E fica aqui o convite, quem não veio ainda, pode vir. Tem mais um final de semana.
A vendedora da Sumaré Malhas, de Farroupilha, Regina Farias Fuhr, 54 anos, está expondo pela primeira vez na feira e aproveitando para conhecer o município florense.
– Eu gostei daqui, sabe? É diferente (dos outros eventos), aqui o pessoal comenta bastante que não paga estacionamento e isso acaba incentivando as pessoas a virem – observa Regina, que não esteve presente na edição de 2024, a primeira que a Sumaré participou.
– O movimento está bom, mas poderia ser melhor. A gente estava esperando bem mais, mas, ao mesmo tempo, não dá para se queixar. Esse final de semana está melhor que outro, que tinha chovido – pontua.


“É o melhor final de semana até então”
O diretor-executivo da 36ª Feira de Inverno, Ricardo “Bacana” Vignatti, reforça que o tempo também colaborou muito para que o evento deste fim de semana fosse um grande sucesso:
– Eu acho que (nos dois dias de evento) nós chegamos na média de 15 mil pessoas no Parque. Em termos de movimentação está excelente! Acho que o frio e a oferta de produtos também muito boa faz com que haja um interesse maior pelas compras e também uma movimentação econômica mais interessante, em todos os setores. É o melhor final de semana até então. Tivemos uma grande participação no restaurante, um restaurante lotado. Eu acredito eles devem ter servido em torno de 700 refeições, apenas hoje – comemora.
Bacana acredita que os números refletem um projeto bem consolido, em que já havia uma referência de que a feira estava sendo aguardada pelo público, mesmo com outros eventos na região.
– A gente entende que a Feira de Inverno tem seu posicionamento, tem o seu público e a gente fala diretamente com o consumidor que vem para comprar. A expectativa é pegarmos mais um final de semana com tempo bom. Eu acho que só essa questão de as pessoas virem e perceberem que aqui realmente é o lugar de fazer boas compras, eles geram uma comunicação, uma mídia muito maior ali fora. A expectativa também é igualar ou superar (os números desse final de semana) – prospecta.





