O advogado Domingos Pasqual Dambrós, 70 anos, carrega consigo o hábito da leitura de jornais desde que trabalhava como escrivão na Delegacia de Polícia de Flores da Cunha. Ele recorda ter começado a ler O Florense desde o início, em 1986.

Domingos Pasqual Dambrós (Foto: Karine Bergozza)
— Lembro de quando eles (repórteres) iam pegar as ocorrências na delegacia, eu estava lá.
Dambrós escreveu seu nome na administração florense: foi vice-prefeito de Ernani Heberle, de 2009 a 2012.
— Teve muitas notícias que “badalaram” (a cidade). Mesmo assim, sempre digo que o jornal tem que pegar todos os fatos que acontecem na Câmara e divulgar, porque isso marca muito para quem lê — revela, acrescentando que o semanário auxilia no esclarecimento dos eleitores:
— Até na hora da decisão (nas urnas). Tem o comparativo do que a pessoa falou, o que ela prometeu, o que vai acontecer e o que não aconteceu — ressalta.
O advogado ainda destaca a credibilidade do meio de comunicação para Flores da Cunha e Nova Pádua, enfatizando que a publicação “abrange todas as classes” e está presente no interior e na cidade.
— Por que é importante? Porque aquilo que é real sai no jornal! Ninguém vai escrever no jornal aquilo que não é verdadeiro, porque está escrito, qualquer coisa tem a prova.
“Semear um futuro melhor”
A empresária Adriana Bebber Oliboni, 51 anos, foi apresentada ao jornal O Florense pelo falecido pai, Heleno José Oliboni, ex-prefeito de Flores da Cunha.

Adriana Bebber Oliboni (Foto: Karine Bergozza)
— Além de assinar o jornal, a gente tem a coleção (livros com todas as edições). Meu pai valorizava muito O Florense como meio de comunicação de extrema importância para a identidade local — recorda Adriana, que partilha da mesma opinião:
— Meu pai faleceu em 2017 e eu quis continuar. É muito importante e valioso para nós dar continuidade para essa coleção.
O semanário já registrou momentos que ficarão guardados para sempre no coração e na memória de Adriana.
— As matérias que mais impactaram foram a cobertura das duas eleições do meu pai, em 1996 e 2000, e os 100 anos do município — revela.
A empresária considera o meio de comunicação de extrema importância para Flores da Cunha e Nova Pádua:
— O jornal tem importância no passado, presente e projetando o futuro. Ao retratar o momento atual, ele acaba resgatando (fatos) e nos informando para que a gente tenha conhecimento do que está acontecendo. Isso serve para a gente projetar um futuro, semear um futuro melhor através da informação, do esclarecimento e da interação da comunidade.
39 anos de O Florense
Neste sábado, dia 4 de outubro, o jornal O Florense comemora 39 anos. Para celebrar a data, na edição 1.841 de nossa história, resolvemos colocar em prática nossa missão diária: ouvir os florenses e paduenses. Contatamos assinantes de forma aleatória e pedimos para eles falarem sobre “O Jornal da Nossa Comunidade”. O resultado são relatos de pertencimento e memória coletiva.
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