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36ª Feira de Inverno transforma o frio em festa e oportunidades

Evento reúne mais de 70 expositores, gastronomia típica e atrações gratuitas em três finais de semana
(Foto: Klisman Oliveira)

Enquanto o frio toma conta das ruas de Flores da Cunha, os pavilhões do Parque da Vindima Eloy Kunz irão se aquecer com o aroma da comida italiana, os acordes dos shows e o colorido dos estandes de malhas, confecções e produtos coloniais. Cenário tradicional criado pela Feira de Inverno, um dos eventos mais aguardados da Serra gaúcha que chega a sua 36ª edição unindo negócios e cultura.

A abertura oficial é neste sábado (28), às 10h, com apresentação do Coro dos Canarinhos de Flores da Cunha. Serão três finais de semana de uma programação variada, pensada para toda a família, sempre aos sábados e domingos, das 10h às 19h. A entrada, o estacionamento e os shows são todos gratuitos.

O público poderá circular por mais de 70 estandes multissetoriais, com destaque para o setor de malhas e confecções, que reúne mais de 30 espaços dedicados a roupas de inverno como casacos, pijamas, pantufas, jaquetas, edredons e cobertores. Os preços direto de fábrica são um atrativo à parte, fazendo da feira não apenas um passeio, mas uma excelente oportunidade de compras.

— Neste ano, o frio já chegou e, de certa forma, aquece ainda mais o movimento na feira, já que o clima típico da estação contribui para criar uma atmosfera acolhedora e convida as pessoas a explorarem nossos espaços e produtos com ainda mais entusiasmo — destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Cultura e Inovação, Tiago Mignoni.

Para o diretor executivo da 36ª Feira de Inverno, Ricardo “Bacana” Vignatti, o evento vai muito além das vendas:

— A Feira de Inverno é um evento já consolidado e tradicional na nossa região, em que o público espera a sua realização, pois sabe que irá encontrar produtos diversificados e de alta qualidade. Com a chegada do inverno e as temperaturas mais baixas, o ânimo do setor se renova, o que garante a movimentação econômica, a manutenção de empregos e a geração de renda. Além das compras, a Feira também conta com gastronomia e diversão, o que a torna um lugar ideal para o lazer familiar no final de semana — finaliza.

Negócios da estação

Para a proprietária da Schauline Tricot, Iria Anschau, 58 anos, participar da Feira de Inverno é fundamental. A empresária revela que o evento representa uma oportunidade única para o setor, especialmente em um momento econômico desafiador.

— Participar de um evento como esse representa muito para nós. Todas as vendas são muito importantes neste momento da nossa economia.

Ela destaca que a produção da Schauline é focada no inverno, o que torna a feira essencial para a valorização e comercialização dos produtos.

— O público pode esperar muito tricô masculino e feminino para adultos. Nossos produtos são planejados na fase inicial da coleção, ou seja, no verão, e são direcionados para um público de bom gosto, que valoriza muito o nosso trabalho — afirma Iria.

A empresária admite a incerteza do cenário econômico atual, que torna difícil fazer projeções, mas ressalta a importância de maximizar as vendas na estação.

— Neste ano, não fizemos projeções de vendas, pois a economia está muito incerta e não sabemos qual será o público da Feira. Mas, logicamente, precisamos vender o máximo que pudermos, pois, nosso produto é sazonal.
Ela ainda acredita que a Feira é uma plataforma importante para a valorização do trabalho regional e para a manutenção de empregos.

— A Feira de Inverno ajuda a valorizar o trabalho da região e a manter empregos. Afinal, muitas pessoas, assim como nós, aproveitam eventos como esse para divulgar seus produtos. Há quem, como nós, venda praticamente apenas no inverno — destaca.

Quanto às atrações culturais e diversificadas da feira, Iria vê com bons olhos o potencial para atrair um público mais variado, o que amplia as oportunidades dos expositores.

— Acho que as atrações são muito importantes para trazer um público diversificado. Quanto mais gente de idades diferentes aparecer, maiores são as chances dos expositores. Quanto maior o público mais oportunidades para a gente — conclui a empresária.

A expectativa é de que mais de 30 mil pessoas passem pelo parque até 13 de julho, movimentando cerca de R$ 6 milhões em negócios.

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