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“A infraestrutura ainda é o que há de melhorar”, afirma o secretário de Agricultura Jamur Mascarello

Novo secretário planeja melhorias no setor agrícola e apoio à sucessão familiar

Novo secretário planeja melhorias no setor agrícola e apoio à sucessão familiar

Com a experiência nas áreas de viticultura e agropecuária, Jamur Mascarello assumiu, em janeiro, a Secretaria de Agricultura de Flores da Cunha com foco na melhoria da infraestrutura das propriedades, na sucessão familiar e na modernização do campo.
O enólogo acredita que, ao trabalhar de forma conjunta com os demais órgãos e entidades do setor, será possível alinhar as políticas públicas para as reais necessidades dos produtores, fortalecendo a agricultura do município.

O Florense: Por que aceitou o desafio de assumir a Secretaria de Agricultura?
Jamur Mascarello: Participando do Conselho de Agricultura, no qual já estava envolvido há um bom tempo como vice-presidente, vi que há bastante possibilidade de colaborar com a pasta. O convite foi um pouco surpreendente, mas acredito que posso contribuir bastante. Já deu para perceber que há algumas coisas que podemos implementar e aprimorar na pasta.

O prefeito César Ulian pediu por algum foco inicial? 
Conversando com o prefeito César e a equipe e discutindo algumas ideias que já tínhamos anteriormente, destacamos a questão do subsídio para os agricultores, que foi aprovada pelos vereadores (na última segunda-feira). Essa pauta tem o potencial de melhorar significativamente a infraestrutura das propriedades. Além disso, o trabalho de patrulhamento híbrido das estradas de produção é fundamental, já que a agricultura é quem controla e executa essa atividade. Acreditamos que o uso das horas terceirizadas pode impulsionar o setor, principalmente em relação à sucessão familiar e à automatização das propriedades, com a melhoria da mecanização. 

Quais são os maiores desafios para a agricultura?
Sempre envolve a questão da sucessão e da mecanização para melhorar as condições e a qualidade de vida, fazendo com que os filhos consigam continuar tocando as propriedades. Os produtores chegam a uma certa idade e já não têm mais aquele gás para continuar. Se o filho também não tem ânimo ou incentivo para dar continuidade, a propriedade fica para trás. Melhorar a infraestrutura, a qualidade de vida e a possibilidade de ganho financeiro são essenciais para ter uma evolução.

Como ajudar o pequeno e médio produtor?
Temos os programas já existentes, como o troca-troca de sementes e o programa de mudas para pomar comercial, que ajudam na aquisição em conjunto, garantindo preços melhores e condições de compra. Mas acredito que a infraestrutura ainda é o que há de melhorar. Outro programa importante, que teremos uma reunião no início de fevereiro, é o sistema de controle antigranizo, que será implantado, se tudo der certo, em parceria com várias cidades da região, beneficiando todos os produtores. 

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