Com um sorriso no rosto, muita fé e força de vontade. É assim que a paduense Vera Lúcia Tatto Pan, 60 anos, enfrentou os obstáculos que surgiram ao longo de sua trajetória — e não foram poucos. O desejo de ser mãe sempre esteve presente no coração de Vera e transformou-se em realidade com o nascimento de seu primogênito, Igor Tatto Pan, 30, que também trouxe alegria à rotina do pai, o agricultor aposentado Ari Pan, 60.
— Na gravidez do Igor, eu trabalhei normalmente. Ajudava o Ari nas construções, na colônia e estava tudo ótimo. Só que ele nasceu com um problema de herança genética: Esferocitose (afeta a membrana das hemácias, diminuindo a imunidade e causando anemia hemolítica). Até os três anos de idade, ele fazia transfusões de sangue, às vezes três por semana. Quando completou oito anos fez uma cirurgia para retirar o baço do organismo e, após um ano de adequação e ajuste de medicação, ele conseguiu ter uma vida normal — conta a mãe, que dividia as atenções entre o trabalho de telefonista, as tarefas domésticas e os cuidados com o filho.
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