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Flores da Cunha receberá cerimônia de graduação e troca de cordas de capoeira

Graduação do Grupo Capoeira Virtude celebra inclusão, tradição e fortalecimento da cultura brasileira na Serra
(Foto: Arquivo Pessoal)

Na Terra do Galo, a capoeira também ganha espaço e visibilidade. No próximo domingo (19), a mestra Suellen Negri — uma das apenas 11 mestres credenciadas no Rio Grande do Sul — irá liderar a cerimônia de graduação e troca de cordas dos seus alunos. O evento ocorre no Ginásio Poliesportivo Marcos João Pivoto, com início marcado para às 13h30min.

Além da formatura, haverá apresentações e rodas de capoeira, com a presença de mestres vindos de diversas partes do mundo.
A capoeira é uma manifestação cultural brasileira que combina esporte, arte marcial, jogo e música, reconhecida oficialmente como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil desde 2008 pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Na Serra Gaúcha, a capoeira tem se expandido por meio de grupos organizados e projetos sociais que unem ensino, cultura e formação de valores. Cidades como Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Vacaria e Veranópolis mantêm núcleos ativos, com aulas semanais e eventos anuais de batizado e troca de cordas.

Em Flores da Cunha, o destaque vai para o Grupo Capoeira Virtude, liderado pela mestra Suellen Negri. O grupo desenvolve há anos um trabalho voltado à formação de crianças, adolescentes e adultos, promovendo a inclusão e o fortalecimento da autoestima por meio da prática esportiva e do contato com a musicalidade da capoeira.

Para Suellen, o evento visa aproximar a comunidade do esporte, a fim de auxiliar na formação dos jovens.

— É uma satisfação trazer o evento para Flores da Cunha. Espero que as famílias e as comunidades participem e valorizem cada vez mais a Capoeira — destaca a mestre da capoeira.

Em edições anteriores do evento, cerca de 60 alunos participaram das graduações, com idades que variam de 4 a 40 anos. O grupo também realiza apresentações em escolas, praças e eventos culturais, levando a ginga e os instrumentos tradicionais — como o berimbau e o pandeiro — para o cotidiano da comunidade florense.

Além do impacto social, as cerimônias de troca de faixa têm caráter cultural e turístico, já que reúnem mestres convidados de diferentes estados brasileiros e até do exterior, fortalecendo o intercâmbio e o reconhecimento da capoeira como um patrimônio vivo na região.

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