Home NotíciasCultura Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi inicia segunda etapa de restauro e modernização

Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi inicia segunda etapa de restauro e modernização

Com a revitalização, o espaço terá mais acessibilidade e o acervo será disponibilizado virtualmente aos visitantes

A segunda etapa das obras do Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi será lançada na próxima terça-feira (18). Nesta fase, está previsto o restauro tanto no interior quanto na parte externa da edificação que já foi sede da prefeitura de Flores da Cunha.

A obra começará pelo porão do prédio. Além disso, uma nova exposição será instalada e um software com o catálogo completo do acervo do Museu será disponibilizado aos visitantes.

— Nós teremos o restauro da edificação propriamente dita com todas os reparos necessários para acomodar a nova exposição. Além de mais acessibilidade com a instalação de um elevador. Todo acervo será disponibilizado de forma virtual — explica Lorete Maria Calza Paludo, presidente da Associação Amigos do Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi.

O projeto é financiado pelo Pró-Cultura RS, por meio da Lei de Incentivo à Cultura (LIC). A realização é da Associação de Amigos do Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi, com apoio da prefeitura de Flores da Cunha e patrocínio da fábrica de móveis Florense.

O valor total do investimento é de R$ 2.652.449,79, sendo que R$ 1.840.491,70 vêm do financiamento pelo Pró-Cultura, R$ 801.058,09 da contrapartida municipal e R$ 10.900,00 da Associação Amigos do Museu.

— Sem o financiamento da LIC do Estado, não poderíamos concretizar esta segunda etapa. A Florense, juntamente com a prefeitura, foi fundamental para que este momento pudesse acontecer. Juntos, podemos realizar este sonho de quem acredita na importância de manter viva e resguardada a nossa história — destaca Lorete.

“Espaço de visibilidade”

A professora e historiadora Taísa Verdi descreve o Museu como espaço de preservação da história florense.

— É um local público, aberto e gratuito, que conta a origem de nossa cidade, através do trabalho árduo dos imigrantes italianos, especialmente. Comunica, para todas as gerações, como eram os espaços da casa desses pioneiros, as formas de trabalho, a religiosidade, os hábitos e costumes — detalha.

Taísa considera que o espaço desempenha um papel essencial na educação, ajudando a conectar as novas gerações com a história da Terra do Galo.

— O Museu precisa se comunicar com sua comunidade e contar a história que ele carrega, através de projetos de visitação, especialmente vinculados às escolas e atividades pedagógicas. Trabalhei no Museu e tenho plena certeza que é um espaço de visibilidade, não só pela sua localização central, por ser um dos poucos monumentos e prédios históricos do nosso município, mas por carregar nossa identidade cultural.

A historiadora relembra uma iniciativa que deixou marca na memória de muitas gerações:

— Um projeto fantástico que o Museu protagonizava e que impactou gerações de alunos de nossa cidade era a aparição do Sanguanel (personagem folclórico florense) durante as visitas guiadas ao Museu, vivenciando, de maneira lúdica e divertida, essa lenda trazida pelos nossos imigrantes italianos.

O prefeito César Ulian compara a importância da revitalização do Museu com a do Campanário, outro patrimônio histórico de Flores da Cunha.

— Nos enche de entusiasmo saber que, em breve, teremos dois patrimônios culturais revitalizados e prontos para contar a história do nosso município: o Campanário e o Museu, um de frente para o outro, como símbolos do nosso compromisso com a cultura e a preservação histórica — declara.

O Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi

O prédio do Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi é considerado patrimônio histórico-cultural do município desde 2018. O edifício foi inaugurado em 1946, originalmente, como sede da prefeitura municipal.
Desde 1986, após a transferência da prefeitura para o atual Centro Administrativo, o Museu guarda importantes objetos, documentos e fotografias sobre a colonização de Flores da Cunha pelos imigrantes italianos.
O Museu recria ambientes históricos, exibindo objetos de uso cotidiano, vestimentas, utensílios agrícolas, itens de lazer e elementos da tradição religiosa, desempenhando um papel essencial na preservação da cultura da imigração italiana na região.

 

Compartilhe:

Outras notícias:

Bemfatto marca presença na maior feira de máquinas-ferramenta de Taiwan

Flores da Cunha promove conferência para discutir direitos da população idosa

Curso gratuito de Talian inicia nova fase com aulas presenciais e on-line

plugins premium WordPress
Tem certeza de que deseja desbloquear esta publicação?
Desbloquear esquerda : 0
Tem certeza de que deseja cancelar a assinatura?

Entrar na sua conta