Home Notícias “Não consigo entender porque alguns produtores rurais não estão sendo atendidos”, responde ex-prefeito de Nova Pádua

“Não consigo entender porque alguns produtores rurais não estão sendo atendidos”, responde ex-prefeito de Nova Pádua

Danrlei Pilatti rebate críticas do novo prefeito e garante que deixou homologada a compra de 1 mil toneladas de brita, além de um edital para aquisição de remédios

Danrlei Pilatti rebate críticas do novo prefeito e garante que deixou homologada a compra de 1 mil toneladas de brita, além de um edital para aquisição de remédios

O ex-prefeito de Nova Pádua, Danrlei Pilatti (PP), respondeu as críticas de seu sucessor em entrevista ao jornal O Florense na edição da última sexta-feira (24). Em sua primeira manifestação após a cerimônia de posse, o prefeito Itamar Bernardi Kiko (MDB) reclamou do processo de transição e alegou falta de estoque de brita e de remédios. Também questionou uma declaração de Danrlei Pilatti sobre o dinheiro deixado em caixa da prefeitura, alegando ser um valor muito menor.

— Tudo o que eles protocolaram, os ofícios e as questões orçamentárias, deixamos tudo esclarecido ao atual secretário da Fazenda, Jorge Dal Bó. Nas vezes que ele esteve presente na prefeitura, de outubro a dezembro, o nosso secretário da Fazenda, Gelson Sonda, sempre esteve a disposição e compartilhou as informações, prioridades e licitações da área da Saúde, da Educação e o que mais fosse necessário — garante Danrlei.

Para rebater Kiko Bernardi, o ex-prefeito apresenta um documento, do site do Tribunal de Contas, da compra de 1 mil toneladas de brita por R$ 59 mil no dia 24 de dezembro do ano passado.

— Deixamos estoque de brita no final do ano, ele está mentindo no jornal. Este documento demonstra esta última compra de 1 mil tonelada por R$ 59 mil a tonelada. Não consigo entender porque alguns produtores rurais não estão sendo atendidos, sendo que deixamos homologados uma compra expressiva deste material — declara o progressista.

Na questão dos remédios, o ex-prefeito Danrlei Pilatti aponta que deixou aberto um edital para captar fornecedores e fazer a compra de medicamentos capaz de suprir as demandas de estoque por dois anos. Em suas palavras, “a primeira vez que conseguimos fazer uma licitação tão robusta em Nova Pádua”. Este edital estava com a fase competitiva marcada para o dia 6 de janeiro — já no mandato de Kiko Bernardi. A reportagem entrou em contato com a prefeitura e aguarda uma resposta sobre o andamento deste edital.

Pilatti questiona prioridades diante de compra de carro

Outro ponto de embate é o valor deixado no caixa da prefeitura. Em seu discurso de despedida na cerimônia de posse, Pilatti declarou ter deixado R$ 3.334.027,89 em caixa. Na entrevista ao jornal O Florense, Bernardi alegou que R$ 2,4 milhões estão comprometidos com obras contratadas e que precisam ser pagas em 2025. Em seu entendimento, é preciso deduzir este valor e desta forma não sobrariam R$ 900 mil em caixa para a nova gestão.

— O valor total anunciado na transição que estava em caixa são mais de R$ 3 milhões. E as obras de pavimentações asfálticas nos trechos Rossi/Bernardi e Dalemole estão acontecendo desde o período de transição em meados de novembro, por óbvio o valor segue em caixa pois as obras não foram concluídas, assim como o projeto de sinalização de trânsito e turística religiosa — responde o ex-prefeito.

Sobre esta suposta falta de recursos, Danrlei Pilatti rebate apontando que uma das primeiras ações do novo prefeito foi comprar um automóvel novo para o seu Gabinete. A transparência do site da prefeitura apresenta um pregão eletrônico para aquisição de dois veículos 0km para a Secretaria Municipal de Educação e para o Gabinete do Prefeito no valor estimado de R$ 303.768,00. A data de abertura está prevista para o dia 7 de fevereiro.

— Foi a prática dele na gestão passada também. Ganhou (a eleição), assumiu e trocou o carro. Ainda comigo prefeito, ele já estava comentando com o concursado responsável pelo compras e licitações que iria trocar logo o veículo. “Prioridades” para quem parece tão preocupado com recursos vinculados devolvidos e que deveriam ser os priorizados de fato — declara o ex-prefeito.

Sobre a “péssima” transição, Pilatti adota o mesmo tom de seu sucessor e faz duras críticas a postura do emedebista:

— Durante a transição, eu tirei férias e o vice-prefeito precisou de licença-saúde. Quando a presidente da Câmara, Giseli (Boldrin Rossi) assumiu o exercício, a prioridade do prefeito eleito foi marcar uma reunião para falar sobre o almoço da posse. O real interesse dele era promover um grande almoço no dia 1º de janeiro. Esse foi o único assunto na reunião da transição — afirma Pilatti.

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