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“As irmãs vão continuar”, defende Madre Superiora da Federação Italiana das Clarissas Capuchinhas

Chiara Francesca Lacchini visitou o Mosteiro Nossa Senhora do Brasil na última semana
A Irmã Chiara Francesca Lacchini cercada pelas irmãs Clara Francisca da Anunciação, Maria Inês do Divino Pastor, Lioba Maria do Sagrado Coração de Jesus, Maria Pricila da Divina Misericórdia e Maria Cecília de Cristo Redentor (Foto: Karine Bergozza)

A Madre Superiora da Federação Italiana das Clarissas Capuchinhas, Chiara Francesca Lacchini, esteve na Terra do Galo para visitar o Mosteiro Nossa Senhora do Brasil na última semana.

— O mosteiro de Flores da Cunha faz parte da Federação Italiana das Clarissas Capuchinhas, porque foi fundado na Itália e nós, a cada seis anos, temos o dever de visitar as nossas comunidades. Portanto, esse é o motivo. É uma visita de rotina — explica Chiara.

A Madre descartou a hipótese de sua vinda estar associada ao fechamento do mosteiro, rumor que surgiu no município após a recente saída da Congregação das Irmãs de São José, que encerraram sua residência na cidade em junho.

— Não é esse o motivo da visita. Eu não tenho a autoridade, o poder de fechar os mosteiros. Nós dependemos diretamente de Roma, da Congregação para os Religiosos de Roma, da Santa Sé. Então, quando há coisas que não estão de acordo com as leis, é Roma que geralmente intervém, não somos nós — revela a religiosa, que admite que o número de irmãs está diminuindo.

— A crise é geral em todo o mundo. Na Itália, na Europa, a diminuição começou muito antes e agora, aos poucos, chega também a todas as outras partes do mundo. É uma tendência, de fato, devido à baixa natalidade, não nascem mais (tantas) crianças, e também há um desejo diferente de viver a espiritualidade por parte dos jovens.

Atualmente, no mosteiro florense, residem cinco religiosas que, dentre outras atividades, se dedicam a trabalhos manuais como a produção de velas, Círios Pascais, bordados, pinturas e pães, que podem ser adquiridos pela comunidade.

— As irmãs estão muito reduzidas em número e o futuro também dependerá do número de irmãs. Esperamos que haja vocações, que alguém possa vir. Até quando (continuaremos) o Senhor verá. Estamos todos nas mãos de Deus. Não podemos dizer (que seguiremos) para sempre, não sabemos, mas sabemos que agora as irmãs vão continuar – reflete a Madre Superiora, que também agradeceu a comunidade de Flores da Cunha pela atenção, apoio e carinho que continua tendo pelas irmãs.

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