Um dos principais nomes anunciados no secretariado do prefeito Itamar Bernardi, Francieli Gonçalves Pan Menegat, 41 anos, é a responsável atual pela Educação de Nova Pádua. Professora desde 2004, possui uma trajetória sólida na área educacional. Graduada em Química pela Universidade de Caxias do Sul (UCS) e em Radiologia pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), também acumula duas pós-graduações, nas áreas de Gestão Escolar e Tecnologias Educacionais, além de estar atualmente cursando Pedagogia.
Nesta semana, ela conversou com a reportagem do jornal O Florense e avaliou os principais avanços da educação em Nova Pádua, os efeitos da municipalização das escolas e as metas até o fim deste mandato, em 2029.
O Florense: Quais foram as principais ações da secretaria de educação até agora?
Francieli Pan: O que eu destacaria foi a aquisição do material didático individual para cada aluno. Nova Pádua, no setor da educação, está vivendo um novo tempo. Esses materiais não são livros vendidos pelo Governo Federal, são adquiridos pela Prefeitura. A base deles é com foco na consciência fonológica e baseado em neurociência. Para esse ano, foi adquirido para o Pré 1 e Pré 2, um material que vai fortalecer a pré-alfabetização com aquelas habilidades necessárias que depois o aluno vai precisar no primeiro ano para ser alfabetizado. A ação beneficiou diretamente os alunos do Pré 1, Pré 2, 1º e 2º anos (Os kits entregues fazem parte dos programas PROLEIA e PERCEPSOM).
Que outras ações podem ser destacadas?
Eu também cito uma demanda que nós tínhamos na creche Idalino Vailatti e na escola infantil Bortolo Bigarella. Era uma área que ligava um local ao outro e que, a cada chuva, alagava. No início do ano, a gente fez a reforma e solucionou. Outro ponto é a questão da substituição gradativa de professores contratados por nomeados.
A secretária já percebeu algum efeito positivo da municipalização?
O nosso foco é na melhoria da qualidade da educação. Sendo responsabilidade do município, a gente consegue avançar em muitos aspectos. Uma das questões que está sendo sanada é uma demanda da Escola Líbera (Bianchin Salvador). Eles precisam de um espaço adequado, porque não têm a sala dos professores; eles dividem com a sala da direção, o espaço é bem pequeno, e tem que atender à coordenação junto, então nós estamos organizando a reforma de uma sala. É uma previsão de investimento que já está sendo encaminhada com o setor de compras. Nossa ideia é fazer uma sala ampla com divisórias adequadas. Iremos separar em sala de professores, sala para a coordenação pedagógica, sala para a direção e uma sala para a secretaria.
A senhora avalia como viável a municipalização do 6º ao 9º ano?
Esse é um assunto que tem que ser bastante estudado. Por enquanto, nós estamos sanando as questões que ainda temos, porque a municipalização foi feita do 1º ao 5º ano, e temos muitas coisas a serem aperfeiçoadas. Nós vamos por etapas. Não está descartado, mas é algo que precisa ser estudado.
Que legado a senhora espera deixar na educação de Nova Pádua?
Nova Pádua está vivendo um novo tempo na educação, a minha meta é melhorar a qualidade da educação e o aprendizado das crianças. Não basta pensar em municipalização simplesmente, precisamos pensar na qualidade que esses alunos estão tendo com as aulas. Nós temos uma parceria muito boa com os professores. Esse material que foi incluído, eles recebem formação para poder aplicar. Não é simplesmente colocar o material e o profe que se vire. Eles têm uma formação durante o ano inteiro para a aplicação. A gente tem uma parceria muito boa com os diretores e professores. Com certeza, a meta é qualificar a educação.
