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Agricultores da Serra gaúcha se reúnem em Flores da Cunha para debater sobre agroecologia

Assembleia Geral Ordinária debate produção de sementes, certificação orgânica e capacitação do Comitê de Ética, reforçando a colaboração entre famílias na produção agroecológica
Vice-coordenador da instituição, Paulo Andreola, conduz a formação do Comitê de Ética (Foto: Sohfia Marcon Fiorese)

A decisão de partilhar responsabilidades sobre aquilo que produzem e comem foi o que moveu agricultores de diferentes municípios da Serra gaúcha a se reunirem, nesta segunda-feira (8), na Assembleia Geral Ordinária da Rede Ecovida de Agroecologia. 

O encontro, organizado pelo grupo Mãe Natureza no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha, teve como pauta a produção e beneficiamento de sementes, conduzida por Hans Rinklin. À tarde, a programação foi dedicada à capacitação do Comitê de Ética para as visitas de verificação em propriedades de produção vegetal, animal, cogumelos e insumos.

A Rede Ecovida atua formalmente desde 1998, mas surgiu ainda no final dos anos 1980, quando famílias do Sul do país começaram a experimentar novas formas de produção agroecológica. Com a obrigatoriedade da certificação oficial de produtos orgânicos a partir de 2010, a rede assumiu o papel de certificadora, em que a avaliação da qualidade envolve tanto o cumprimento das normas legais quanto o acompanhamento direto pelos próprios agricultores.

— Nós não trabalhamos sozinhos. Cada decisão passa por assembleias, conselhos, comitês de ética. É o agricultor avaliando o trabalho do colega e assumindo junto a responsabilidade pela qualidade do alimento que vai chegar à mesa das pessoas —  explica Jane da Silva Mattos, coordenadora do Núcleo Serra gaúcha e integrante da coordenação geral da Ecovida nos três estados do Sul.

Essa foi a segunda vez na história que a Terra do Galo sediou uma assembleia do Núcleo Serra. Embora o grupo florense seja composto por apenas seis famílias, sediar o encontro proporcionou visibilidade ao município e destacou a relevância de sua participação na rede.

—  É importante que essas famílias tenham visibilidade, principalmente no que diz respeito ao comércio. Essas pessoas precisam caminhar junto com nós, com a Agroecologia e com todas as famílias envolvidas com a instituição — declara Jane.

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