A Praça da Bandeira deve se tornar a segunda praça inclusiva do município. A novidade foi adiantada pelo prefeito municipal, César Ulian, em um momento de integração realizado na praça do bairro São José na tarde desta segunda-feira (18), que contou com a presença dos estudantes da Escola de Educação Infantil Santa Teresinha e da APAE.
– A gente percebe que nessa praça (São José), a primeira praça inclusiva do município, que principalmente nos finais de semana, finais de tarde, ela está sempre bem lotada. Então a nossa ideia é também fazer na Praça da Bandeira, na praça central, uma revitalização, principalmente da parte do parquinho infantil, para permitir também mais espaços assim para que as crianças possam brincar mais livres, como ela tem cerca na volta. Os brinquedos também são dentro das normas da inclusão, então a gente quer ter mais lugares assim no município – adiantou o prefeito, que foi complementado pela secretária de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente, Rosiane Machado Pradella.
– A gente está estudando alguns outros pontos para incluir essas praças, porque elas precisam ser em pontos estratégicos, porque o investimento é um pouco substancial, é maior do que as outras praças, mas a ideia é que a gente tenha mais pontos na cidade. Para o início do ano que vem a ideia é ter mais um ponto, uma praça bem importante, com esse material.
Para acolher as famílias de Flores da Cunha a praça do bairro São José está estrategicamente localizada ao lado da Igreja São José, em frente à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e à Escola de Educação Infantil Santa Teresinha. O local foi pensado para garantir diversão, segurança, inclusão e acessibilidade aos florenses.
Entre as novidades da praça estão brinquedos novos, cercado e piso emborrachado. A quadra multifuncional também recebeu melhorias, como a concretagem e a pintura do piso. O espaço também conta com uma academia ao ar livre, integrando todos os públicos.
“A gente só sente falta de um balanço para bebê”
O sucesso da primeira praça inclusiva do município é tanto que até mesmo moradores dos bairros mais distantes vão aproveitar os diferenciais do São José. Uma delas é a técnica de segurança do trabalho, Patrícia Balim, 34 anos, que mora no bairro Aparecida e leva a filha Alice, de um ano e dois meses, para se divertir no local.
– Aqui a pracinha é limpa, ela é mais segura, é fechadinha, é por isso que a gente vem aqui todas as tardes e nos sábados. Ela (Alice) ama os brinquedos. A gente só sente falta de um balanço para bebê, porque tem o balanço, mas é só para maiores, não tem a proteçãozinha. O resto está perfeito – opina Patrícia.
Quem também valoriza o local é a diretora da Escola de Educação Infantil Santa Teresinha, Franciele Pazinato Trindade.
– Ficou um espaço mais acolhedor aqui. O piso, as crianças não se machucam, enfim, é diferente da grama e de algum concreto que tem na escola, então ajudou bastante. Também é uma prática da escola (levar os alunos para a praça), a gente faz um rodizio, então, quando o tempo está bom eles vêm brincar na pracinha e na quadra lá em cima também – conta Franciele.
A diretora da escola mencionou ainda o fato de a praça ser inclusiva e segura como pontos bastante positivos, especialmente para integrar os nove alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) que a instituição de ensino possui. Além disso, reforçou que quando os pais vêm buscar os filhos no fim do dia, aproveitam o espaço com os pequenos, resultando em momentos saudáveis e de lazer entre a família.



