Foi em 1973 que Otávio Rocha, no interior de Flores da Cunha, começou a organizar a Festa do Colono e Motorista. A iniciativa serviu de estímulo para que outros locais também promovessem ações para exaltar o trabalho das duas categorias. Ao longo do tempo, com a celebração dos 100 anos da imigração italiana em 1975, os imigrantes, os carreteiros, os colonos e motoristas despertaram o respeito e a motivação para uma série de iniciativas de resgates históricos das labutas e das ações dos aventureiros da América.
A Festa de Otávio Rocha, em 1975, foi com a realização do 1º Festival da Tradição Italiana, com excelente participação, e o distrito manteve, nos outros anos, a Festa do Colono e Motorista.
No jornal Pioneiro de 3 de agosto de 1974, de Caxias do Sul, a crônica de Mário Gardelin, com o título “Dia do Colono em Otávio Rocha”, registra no seu final: “E entra-se tarde a dentro, em corais improvisados. As mais belas canções lembram outros tempos. Há uma difusa saudade na tarde que morre, agora abraçada de sol, a esplendor pelos cabelos. Polifonicamente, recordam-se castelos, guerras, amores e terras distantes. Não nos enganaremos porém, o que se canta é a alegria da vida, do bom vinho, as esplêndidas amizades e os frutos fartos deste século, que brilha em dezenas de vilas, semeadas pelo Brasil, e que cantam a dedicação do trabalho livre e produtivo”.
Apoie nosso trabalho e assine o conteúdo
Este é um artigo exclusivo. Assine para ler o artigo inteiro.