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13º salário promete aquecer a economia florense

A estimativa é de que cerca de R$ 38,5 milhões deverão ser inseridos no cenário local

Com a proximidade do Natal, das festas de fim de ano e das férias, aumentam as possibilidades de como aproveitar o dinheiro extra recebido pelos trabalhadores e beneficiários da Previdência Social nesta época. Poupar, pagar contas ou impostos como o IPTU e IPVA, quitar dívidas, investir, viajar e comprar presentes são algumas das opções mais comuns de como gastar o 13º salário. A primeira parcela do benefício entrou nas contas de trabalhadores e aposentados no dia 29 de novembro – a segunda parcela deve ser paga até o dia 20 de dezembro.

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Em Flores da Cunha, segundo o secretário da Fazenda, Jorge Dal Bó, a estimativa é de que cerca de R$ 38,5 milhões deverão ser inseridos na economia local (o valor tem como base uma quantia média recebida pelos trabalhadores formais e os ganhos dos beneficiários da Previdência). Conforme Dal Bó, algumas categorias já receberam parcelas adiantadas do 13º em outros meses. Com isso, nem todo esse montante é injetado em dezembro.

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O Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho aponta que o município florense tem 9.995 empregados formais (dados de janeiro de 2019). Já o número de aposentados e beneficiários em geral da Previdência Social é de 7.927 (dados de 2018). No total, são 17.922 pessoas entre trabalhadores e beneficiários.

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De acordo com a Pesquisa de Final de Ano da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) – que ouviu consumidores das cidades de Santa Maria, Porto Alegre, Caxias do Sul, Ijuí e Pelotas –, a maioria das pessoas elege o pagamento de contas do mês como finalidade principal para o 13° salário. A segunda destinação é para a compra de presentes e a terceira para o pagamento de contas em atraso.

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Perspectiva de boas vendas no Natal

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Faltam menos de 20 dias para o Natal e as vitrines de Flores instigam os consumidores a comprar. E a lista de compras não inclui apenas presentes, mas ingredientes para as ceias, decoração, roupas novas para celebrar a passagem das datas e até aquele objeto de desejo que você aguarda entrar na promoção. Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Jásser Panizzon, o final do ano é a ‘cereja do bolo’ para o comércio. “Com a liberação de uma parte do FGTS e o 13º salário, a Black Friday teve uma adesão bem mais significativa do que nos outros anos. Isso deu uma injeção boa na economia porque os bens mais comprados na data são de valores altos. Para se ter uma ideia, o ticket médio foi de aproximadamente R$ 600, o que representa uma compra mais robusta. No Natal, os itens mais procurados serão brinquedos, games, roupas, bebidas, perfumes e acessórios. Acreditamos numa procura bem expressiva, porque, além do estímulo econômico, as pessoas têm se envolvido bem mais com o Natal neste ano”, destaca. O presidente da entidade reforça que, neste período, alguns estabelecimentos contratam mão de obra extra, especialmente nos dias próximos da data.

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Além disso, a estimativa é de que o comércio florense tenha um aumento de 5 a 10% nas vendas em comparação com o mesmo período do ano passado.

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Conforme Panizzon, o decorrer do ano de 2019 mostrou um crescimento tímido na economia. “Acredito que ainda ficamos no terreno do otimismo, mas não da recuperação efetiva em si. Mesmo assim, tivemos novos estabelecimentos surgindo, o que demonstra que podemos ter um 2020 promissor. Acreditamos fortemente no potencial empreendedor do nosso comércio”, afirma.

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Oportunidade de renda extra

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O clima natalino convida a balconista Fabiane Cararo a criar. Ela é uma das pessoas que aproveita a época do ano para ganhar renda extra. Fundadora da Raras Decor, Fabiane também é decoradora e produz convites personalizados, scrapbooking e acessórios de costura criativa, como bolsas, entre outros itens. Desde outubro, ela dedica-se na decoração de árvores de Natal, produção de guirlandas e enfeites, além de ornamentar ambientes residenciais e comerciais. “Isso está na minha veia. Eu trabalho em uma livraria e há muito tempo aprendi a fazer um laço, o que aflorou o meu gosto pelo artesanato”, conta. Segundo Fabiane, o período e a paixão por criar são suas inspirações. “O Natal é uma data muito importante, pois comemoramos o nascimento de Jesus. É um momento que une as famílias”, declara. A hora da montagem também é especial. “O clima é muito bom. Outro dia, enquanto eu trabalhava, estava tocando músicas natalinas e passando um filme temático. Além disso, quando tem crianças é uma festa. Elas adoram participar”, enfatiza.

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Em média, a decoradora cobra R$ 150 de mão de obra para ornamentar uma árvore de Natal. “Tudo vai depender do que o cliente quiser colocar e do quanto ele quer gastar. Eu também disponibilizo enfeites e adapto conforme a preferência de cada um”, diz. Com o auxílio financeiro, Fabiane pretende investir no próprio negócio. Para o próximo ano, ela visa trabalhar com aluguéis de árvores natalinas. E, para o verão, irá lança uma linha praia de bolsas exclusivas.

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